segunda-feira, 29 de novembro de 2010

VARIAS NOTICIAS - TUR HAMUTUK

Terça-feira, 23 de Novembro de 2010

Kasu José Luis Guterres uja justisa hodi halao preseguisaun no konspirasaun politika kontra adversariu Politiku

Adolfo Rodrigues*

Kasu José Luis Guterres (JLG) fó lisaun diak ba ita hotu konaba procesu judicial iha Timor-Leste. Interesante tamba marka pasu bot ida ba sistema judicial,iha duni korajen atu avansa ho procesu contra figura sira ne´ebe destakadu iha Nasaun Timor-Leste.

Hare husi procesu lolos,mos iha ninia anomalia rasik,tamba kasu ne´e nia hun polítika, tamba hahu husi deklarasaun polítika bankada Parlamentar Partidu politiku ida nian, kasu ne´e Fretilin. Follow up husi deklarasaun ne´e maka hafoin elabora queiza ka kesar ba PDHJ. Se maka hola parte ba elabora texto kesar ba PDHJ maka Dra.Ana Pessoa Pinto nudar jurista iha bankada Partidu Fretilin iha Parlamentu Nasional (PN) mos nudar deputada.

Anomali iha PDHJ ninia investigasaun….

PDHJ halao knar ba obedece ba partidu politiku ida nian. Tamba kasu konkretu PDHJ simu orientasuan politika,tamba ne´e maka envolve direkta Provedor ba investiga.
Problema maka ne´e,PDHJ ba investiga,la halo investigasuan ne´ebe maka klean maibe baseia deit ba dokumentus ne´ebe maka simu husi kesar nain sira (bankada Partidu Fretilin).

Dokumentus ne´ebe hatou ba PDHJ ne´e,selecionadus,envolve naran elementus sira ne´ebe maka iha ligasaun politika partidaria exklui husi akusaun,maibe tenta hatama maka naran sira ne´ebe laos sira nia partidu.

Kasu konkretu hatama MNE Zacarias Albano da Costa,tamba halao procesu ba pagamentu maibe la envolve naran hanesan Adaljiza Magno,ne´ebe asina kontratu ho baze ba kontratu maka Zacarias halao pagamentu.

Exemplo seluk,la envolve ema numeru um iha Timor-Leste (TL1),José Ramos Horta,ne´ebe nudar PM iha II Governu Konstitucional,iha ninia deklarasaun katak,”ho razaun humanitaria maka aranja fatin ba sra.Ana Valeri nudar konceleiru iha Embaixada Timor-Leste iha New York”.

La hatama mos naran, Sr.Estanislau da Silva ne´ebe, nudar Vice PM iha II Governu Konstitucional ne´ebe konsciente ba kasu ne´e rasik. Mos wainhira kaer knar nudar PM ba III Governu Konstitucional,konsciente ba kasu maibe husik liu hudi aproveita ba interesse politika iha futuru.

Tuir JLG ninia deklarasaun ba média katak,”kasu ne´e hahu politika,tamba saida sai nune,wainhira hau nudar VPM,se la okupa kargu ida ne´e,karik sei la apresenta quiza(hare TVTL,15/10/2010)”.

Anomalia husi PJR rasik….

Dra.Ana Pessoa ne´ebe elabora kesar ba PDHJ,iha fulan Marsu tinan 2009,simu knar foun nudar PJR. Klaru ke iha ne´e mosu konflitu ba interesse. Nia maka elabora kesar ka queiza nia rasik maka kaer procesu ka diriji nudar Ministeriu Publiku. Buka acelera procesu ne´ebe maka nia rasik hakarak antinji ba ninia adversariu politiku. Preseguisaun politika,bele hare husi hatama Zacarias Albano da Costa ba lista akusadus maibe Juizes kolektivus aprecia katak la iha fundamentu tamba la hatama Adalzija Magno ne´ebe asina kontratu servisu sra.Ana Valeri nian.

Anomalia husi TR rasik…

Kasu ne´ebe maka envolve Dra.Ana Pessoa Pinto,tuir denuncia ne´ebe iha katak iha korupsaun wainhira kaer knar nudar Ministra Estatal iha Governu anterior, sosa jeradoures no sosa komputaderes ho pakote kompletu ba halo kartaun eleitoral (ke) mos krimi publiku.Mos kasu José Luis Guterres,hatudu momos PJR kometes erros barak. Média fó sai,jornais,radios no TV,tatolin nudar informasaun publika no krimi publiku. Tuir lolos Tribunal Rekursus (TR) nudar tribunal ne´ebe ás liu iha Timor-Leste la investiga ba sra.Dra. Ana Pessoa Pinto,nudar PJR,tuir KPP (Kodiku Procesu Penal) no Estatuto MP (Ministeriu Publiku).

Maibe kasu JLG,mosu tamba atu atinji ba objektivu politiku,maka:

1.Preseguisaun politika:

Kasu nia hun lolos ne´e politika,hahu husi deklarasaun politika husi partidu politika ida ninia bankada. Ema ne´ebe maka tulun elabora deklarasaun politika (hare ninia aspektus juridikus),ema ne´ebe maka elabora kesar ka queiza ba PDHJ,maka Dra. Ana Pessoa Pinto. Intensaun politika klaru,no wainhira ba kaer kargu nudar PJR nudar Ministeriu Publiku (MP),klaru facil ba politiza procesu hodi atinji ninia target.

2.Teoria ba Konspirasaun:

2.1. Jogo interesse politika iha kasu ne´e rasik,relaciona ho kalendariu politika partidaria,hanesan kongresu ba partidu Fretilin. Ne´ebe tuir Estatuto Partidu Fretilin iha ninia LIMITASAUN BA MANDATU, (…) iha ninia limitasaun ba mandatu ba tinan 2”. Signifika,kasu iha partidu Fretilin,lideransa Lu´olo/Mari Alkatiri kumpri ona mandatu rua (2) iha tinan 2011 (2001-2006 i 2006-2011). Naran sira be´e mosu hodi troka maka: Estanislau da Silva,ex- Primeiru Ministru iha III Governu Konstitucional ne´ebe representa ala Maputo Conection, Arsenio Bano,Rogerio Tiago Lobato no mos naran José Luis Guterres husi ala Fretilin Mudança (FM). Ho JLG envolve iha kasu ne´e,facil hodi taka dalan ba potencia kandidatu ida ba halai taru ba lideransa partidu Fretilin. Tuir sira ne´ebe maka besik ba Mari Alkatiri katak,”Camarada Mari la iha interesse ba kasu JLG”. Até Mari Alkatiri prontu atu sai ninia advogadu ba JLG.

2.2. Iha fulan Agusto,halao eleisaun ba Presidente Komite Olimpiku Timor-Leste (KOTL),hadau malu ba kargu ne´e maka Prezidente Republika (PR) José Ramos Horta ho José Luis Guterres. Iha eleisaun ne´e tuir federasaun 10,José Ramos Horta hetan 4 votus no José Luis Guterres,hetan 6 votus. Eleisaun ida ne´e,ba ema barak interpreta nudar,ensaiu primaria ida ba eleisaun presidencial iha 2012. Ne´e José Luis Guterres mos nudar kandidatu forte.

2.3. Permanece iha kargu PJR,Dra.Ana Pessoa Pinto,só ho Prezidente eleitu Dr.José Ramos Horta,maka bele manten nia nudar PJR ka ninia posisaun ne´e garantidu. Neduni,jogos ba kasu ne´e tenke hahu dadaun ona ho JLG no bele sei atinji tan figura sira ne´ebe maka potencial ba kandidatu ba Presidencial iha 2012. Hein tan se???

*Xefi Departementu Juridiku NGO Tur Hamutuk!

Atualidade: HIstoria de TIMOR e mais Outros - Rene Pelicier

04/08/2010 atualizado às 2:38

José Pedro Castanheira (texto) e Tiago Miranda (fotos)

17:10 Segunda feira, 2 de Agosto de 2010
  
René Pélissier : "Falar de cinco séculos de colonização portuguesa é uma burla!" É um dos mais importantes historiadores estrangeiros da moderna colonização portuguesa. Estudou a conquista militar de Angola, Moçambique, Guiné e Timor. A viver perto de Paris, tem uma biblioteca de 12 mil volumes e gostaria de escrever uma bibliografia crítica de tudo quanto foi publicado."
Convidado a participar num colóquio no ISCTE, em Lisboa, o historiador francês René Pélissier deu uma longa entrevista ao Expresso.

O seu último livro 'a solo' chama-se 'Timor em Guerra. A Conquista Portuguesa?
Os portugueses têm uma história romanceada da colonização portuguesa em Timor. Teriam sido, no essencial, a igreja e os missionários os únicos a contribuir para a implantação da colonização portuguesa.

O que não é verdade!
Pois não. Foi uma conquista brutal, efetuada pela maior parte dos governadores e sobretudo pelo célebre José Celestino da Silva, que foi um homem excecional na história colonial portuguesa.

Foi uma exceção em todo o império?
Creio que sim. Não tenho a nomenclatura de todos os governadores de todas as colónias, mas foi o homem que esteve no poder em Díli durante mais tempo (14 anos). Tinha a proteção do rei D. Carlos (até ao seu assassínio), mas quando foi da sucessão foi afastado do poder por D. Manuel. Tinha demasiados inimigos. Era um homem ativo, que tinha como principal objetivo na vida entrar na História como o primeiro governador de Timor a ser dono de todo o território. Conseguiu-o por meios extraordinariamente brutais.

'Cortar as cabeças contra os maus espíritos' Sanguinários?

Sim. Tinha poucos soldados moçambicanos mas reuniu em 24 campanhas 60 mil timorenses e mandou cortar muitas...... cabeças?

Exato. Não foi mais sanguinário que outros governadores, mas para conseguir a adesão dos "arraiais" - as tropas supletivas timorenses -, tinha de lhes dar qualquer coisa. Como não tinha dinheiro, havia que dar uma compensação material - o direito de se apoderar dos cavalos, porcos, vacas, etc. -, mas também mística, digamos. Isto é: cabeças cortadas, que para os guerrilheiros constituíam uma espécie de defesa sobrenatural da sua própria aldeia. Cortavam as cabeças e encastravam-nas nas tranqueiras - uma defesa mágica contra os maus espíritos e contra os inimigos que, por sua vez, também queriam cortar as cabeças dos habitantes da aldeia. Era uma espécie de salvaguarda. José Celestino da Silva era um que também ambicionava enriquecer.

Conseguiu-o?
Sim. Quando havia uma vitória num reino com muito terreno para o café, ele requisitava os ditos terrenos para lançar uma ou várias companhias agrícolas, de que era sócio. Com os vencidos não decapitados, utilizava o trabalho forçado. Transformava-os praticamente em escravos, que cultivavam café para si, a troco de uma pequena 'gorjeta'.

Onde descobriu essas histórias?
Não foi uma verdadeira descoberta. Os raros especialistas de Timor já a conheciam. Encontrei isso nos testemunhos publicados pelos próprios governadores. Em 1896, o primeiro relatório sobre uma campanha em Timor, conta como mataram cerca de 700 pessoas em 1895 - cortando as cabeças. É um livro trágico, que não esconde a verdade, publicado para contrabalançar o prestígio mediático de Mouzinho de Albuquerque, que era o grande herói de Moçambique. Julgo que aceitaram publicar os relatórios dos oficiais de José Celestino da Silva, que era o novo e longínquo herói de Timor, para mostrar que nos confins do Império também havia um homem que tinha a situação militar bem controlada. A conquista continuou ainda em 1900, contra o maior regulado que era o Manufai, onde estava a alma ou o coração da resistência à colonização. Foi uma conquista muito dura, primeiro contra o liurai D. Duarte, e depois contra o seu filho D. Boaventura, que se tornou o pior inimigo dos portugueses durante a I República. Foi uma guerra atroz. Oficialmente houve 3424 mortos. Não é verdade - calculo que tenham sido 15 a 25 mil timorenses mortos, seja em combate, seja à sede, seja sobretudo pela cólera. A conquista acabou em 1913 pelo esmagamento de todas as chefias. A colonização de Timor não tem nada a ver com a mitologia do Estado Novo, nem com a de agora. É preciso olhar a história colonial com os olhos bem abertos.

O primeiro a estudar a moderna colonização portuguesa Timor foi a última colónia que estudou?

Foi. Quando comecei, fui o primeiro investigador francês a estudar a colonização portuguesa moderna, posterior aos Descobrimentos, à Índia e ao Brasil...

Porque escolheu Portugal?
Porque gosto das descobertas pessoais. Tenho uma alma de descobridor, de explorador. Cheguei um pouco tarde: tudo já fora descoberto geograficamente. Mas descobri um mundo que estava completamente fechado aos não-lusófonos pela propaganda, que exaltava os cinco séculos de colonização portuguesa.

O que está longe de ser verdade.
Justamente. Mas era preciso prová-lo e demonstrar. Tinha que encontrar uma chave para destruir o mito. E a única chave que estava em meu poder era fazer a história militar da conquista. Avancei num terreno completamente ignorado pelos não-lusófonos.

Creio que começou por Angola.
Em 1965. Angola era difícil para mim.

Veio a Lisboa?
Sim. O Arquivo Histórico-Ultramarino não estava aberto para os que queriam estudar a época mais recente. Mas não mo disseram frontalmente. Como eram muito hábeis, o diretor disse-me que podia vir ao Arquivo consultar unicamente os livros! Só que, para isso, podia ir a Sociedade de Geografia... Não pude fazer nada e expliquei na minha tese que não tivera acesso ao Arquivo Histórico Ultramarino. Mas os militares deram-me acesso aos arquivos militares na medida em que iam sendo desclassificados. Aproveitei e encontrei coisas que ninguém tinha encontrado antes de mim, como o fim da conquista dos Dembos.

Os relatórios de Paiva Couceiro e João de Almeida. Teve que aprender português?

Sim, em Portugal. Nunca aprendi propriamente. Comecei por ler e conversar. E conversando apanhei um pouco da língua. Os militares da época da conquista do Terceiro Império escreviam e publicavam muito. Foi a minha salvação.

Literatura de memórias e das campanhas.
Exatamente. Não apenas Mouzinho de Albuquerque, mas António Enes e muitos outros. A conquista não foi propriamente um caminho que levasse à santidade: não havia apenas rosas nessa história. Em 1904, mesmo em 1907, a Angola realmente portuguesa representava no máximo 1/10 do território atual. E isso não era confidencial. Estava escrito em "Angola Dois anos de Governo", do governador Paiva Couceiro, um documento notável. João de Almeida, que foi o seu braço direito, contou as suas próprias campanhas. Fez o seu trabalho de conquistador, normal na época. Se empreendeu, a partir de 1845, 180 operações militares, isso significava que a colónia não estava pacificada. Esta foi a chave que demonstrou a falsidade do slogan "Cinco séculos de colonização portuguesa em Angola". Antes de meados do sec XIX não havia propriamente dito uma colonização portuguesa, salvo em Luanda, no corredor do Cuanza até Malange, em Benguela, Moçâmedes, Novo Redondo e pouco mais. Todo o resto tinha de ser conquistado.

Visitou Angola?
Não sou um historiador militante ou partidário de uma causa - nenhuma. Nada disso. Obtive licença para visitar Angola em 1966. Já tinha escrito pequenas coisas e viram que não era um adversário da colonização. Realmente não sou. Sou, isso sim, um adversário do mito da colonização, o que é diferente. Visitei praticamente 13 distritos (em 15 que havia na época), vi a situação, que era favorável a Portugal do ponto de vista económico. É incontestável: Angola nunca foi tão próspera e rica como na véspera da morte da colonização portuguesa.

'Não partilho do entusiasmo por Mouzinho de Albuquerque'

Creio que é uma verdade indiscutível.
Indiscutível. Na minha opinião (que não é a opinião de um propagandista e que expus no livro "História de Angola", com Douglas Wheeler), a situação era instável mas provisoriamente favorável aos portugueses. Fiz a minha tese de doutoramento em dois volumes sobre Angola. O primeiro é sobre a conquista, que foi traduzida para português pela Estampa, "História das Campanhas de Angola". O segundo volume, com 700 páginas, ainda não foi traduzido; chama-se "La colonie du Minotaure". E o Minotauro é a colonização portuguesa que devora as suas vítimas africanas. Como sou um homem que ama a descoberta, com alma de explorador, e não queria ficar a vida toda a estudar Angola, passei a Moçambique. Comecei em 1977. A conquista de Moçambique são essencialmente as 150 campanhas ou operações mais importantes nos séculos XIX ou XX - o que significa que não se pode falar de "cinco séculos de colonização". Seria uma burla!

A mesma tese de Angola...
É preciso ser verdadeiramente cego, ou não querer olhar a verdade de frente. Terminei Moçambique em 1983 e continuei pela Guiné. Mais pequena, mas um país relativamente mais difícil de conquistar, em razão da geografia, do clima e da resistência dos guineenses, gente que não estava disposta a submeter-se sem ser vencida.

O grande herói da colonização de Angola foi Paiva Couceiro?
Não há verdadeiramente um herói. O melhor organizador da conquista durante a Monarquia foi Paiva Couceiro e o seu braço-direito, João de Almeida. A conquista do Sul foi "épica" entre 1885 e 1915.

E em Moçambique?
Não partilho do entusiasmo por Mouzinho de Albuquerque. Em Angola, não havia a premência de Moçambique, a braços com as ambições de Cecil Rhodes, dos britânicos e até dos alemãos, que olhavam, a partir do norte, o que podiam apanhar dos portugueses.

A pressão de Cecil Rhodes sobre Moçambique

Em Angola não havia esse tipo de problemas.
Havia o problema dos alemães e o seu domínio do Sudoeste africano. Mas a pressão alemã era inferior à de Cecil Rhodes, que queria conquistar a Rodésia e aceder ao mar através da Beira. Quem teve a visão mais clara foi António Enes. Enes era um civil: era um autor dramático, foi diretor da Biblioteca Nacional em Lisboa e ministro, e tinha uma conceção relativamente eficaz sobre a organização da conquista. Não tinha poder militar, mas encontrou entre os seus oficiais intermédios gente corajosa e soube ampliar exageradamente a ameaça do Gungunhana. O Gungunhana era um imperialista africano - não há que ter vergonha em dizê-lo. Agora é um herói em Moçambique - cada país encontra os heróis onde pode. Mouzinho de Albuquerque conseguiu o feito apreciável de se apoderar da pessoa de Gungunhana sem resistência, em Manjacaze. Isso deu confiança aos oficiais portugueses, que se batiam com poucos meios e homens e com pouco espírito de organização. Perceberam que, uma vez vencido o Gungunhana, podiam apoderar-se de todo Moçambique - e fizeram-no, lentamente. No início da I Guerra Mundial, o essencial de Moçambique estava conquistado, exceto a parte Norte, os atuais Cabo Delgado e Niassa, que pertenciam a uma sociedade privada comercial, uma pura sociedade de predadores. Os acionistas eram sul-africanos, alemães, franceses, etc. e apenas o presidente era português.

Seguiu-se o estudo da Guiné...
Cheguei à Guiné com muita dificuldade. Porque é muito complicada, ao lado de Angola...

Mais difícil que Angola?
Sim. Quando estudei Angola, tinha uma vantagem: salvo no Sul e no Noroeste, não havia muitas relações (em termos de pesquisa) com os territórios vizinhos. Enquanto a Guiné está completamente rodeada por territórios franceses, pelo que era necessário absorver a história dos povos que também habitam o Senegal e a Guiné Conakry. Fiz, assim, o conjunto das três colónias continentais que nunca tiveram cinco séculos de colonização, que existiu unicamente em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, e Goa e territórios adjacentes. E mesmo Goa estava dividida, até à véspera da conquista indiana, em duas partes: as velhas conquistas (um território muito pequeno) e as novas conquistas, feitas no fim do Sec. XVIII. Só me faltava a última colónia onde houve grandes combates: Timor, que acabei em 1996. Depois tive problemas de saúde e pessoais, que me obrigaram a trabalhar mais lentamente. Estabeleci, depois, em termos cronológicos, uma síntese das quatro histórias separadas. Associando as várias conquistas, demonstrei que no principio do sec. XX Portugal esteve em guerra permanente e simultânea em vários territórios. O que impressiona, uma vez que o país era pobre - o Portugal do fim da monarquia não se podia comparar à Bélgica do rei Leopoldo. Portugal é, indiscutivelmente, o país que mais se bateu, e mais tardiamente, para obter o seu terceiro Império. O que foi trágico para Portugal é que, à conquista, não se seguiu uma administração estável. Faltou dinheiro, homens e espírito de continuidade. E isso custou muito caro: era preciso reconstruir perpetuamente. Norton de Matos escreveu, num dos seus relatórios, que "não sabemos colonizar..." Exagerava um pouco, mas havia grande parte de verdade nisso. Fez falta uma continuidade do esforço colonial.

'A República liquidou as elites africanas'

E a República?
Coitada! Continuou a mesma política, não tendo sido nem mais gentil nem mais reformadora... Liquidou as elites africanas - não no sentido de as ter morto, mas abafou os primeiros movimentos nacionalistas.

Visitou todas as colónias?
Visitei Angola três vezes - a última, em 1973. Não fiquei apenas em Luanda; fui a Teixeira de Sousa, Cazombo, Gago Coutinho, Cuito Cuanavale, Mavinga, Serpa Pinto...

Vejo que tem uma memória fantástica...
Um pouco... Visitei todos os distritos, menos dois: o Zaire e o Kuanza-Sul.

Quem financiou?
Em 1966, a Junta de Investigações do Ultramar, dirigida por um homem notável: Carlos Cruz Abecassis. Foi honesto comigo e eu com ele. Escrevi um livro que se chama "Explorar. Voyages en Angola et autres lieux incertains", em que descrevo a visita à prisão de S. Paulo, em Luanda, com São José Lopes, o diretor da PIDE em Angola.

Conheceu-o?
Fui até lá. Fez-me visitar de noite a sua prisão que estava vazia.

Vazia?
Não sou ingénuo. Se há historiador ingénuo, não sou eu. Estava quase vazia. Fui depois ao campo de concentração de Missongo; vi os prisioneiros, falei com eles, fiz um pequeno inquérito sobre as origens religiosas e políticas; os portugueses tinham sido astutos e hábeis, tinham misturado os FNLA com os MPLA para ter 'bufos' dos dois lados... Não se deve desprezar a astúcia dos portugueses. Há autores estrangeiros que o fazem. Eu não. É preciso reconhecer qualidades aos portugueses. Ninguém consegue aguentar três guerras durante 14 anos, em dois milhões de quilómetros quadrados insalubres, sem ter uma resistência fora do comum. Os seus adversários, salvo o PAIGC, não estavam tão bem organizados nem eram tão numerosos como a FLN argelina contra a França - mas, apesar disso, é preciso tirar-lhes o chapéu. E eu tiro-o. Mas eles estavam militarmente num beco sem saída.

Reportagem mal-tratada pelo 'Le Monde'

Visitou Moçambique?
Duas vezes. Paguei uma vez, mas não vi muita coisa, fui apenas à Beira, Lourenço Marques e Gaza. A segunda foi em 1973; paguei a viagem até África e na Beira fiquei a cargo das autoridades militares e da administração. Visitei Tete (pouco depois do escândalo do massacre de Wiriamu), Metangula, Vila Cabral, Nangade (no Rovuma). Escrevi um artigo para o "Le Monde" sobre Nangade, que aliás foi mal-tratado por um jornalista da redação, que cortou o que eu dizia de bem dos portugueses, acusando-me de ser um propagandista da causa colonialista...

Visitou a Guiné?
Nunca. O que era normal. Gosto dos jornalistas, porque põem perguntas embaraçosas. E na Guiné sabiam que eu poria questões muito embaraçosas, a que não poderiam responder sem violar completamente a verdade.

Visitou algum destes países depois da independência?
Nunca. Nunca fui à África lusófona depois da independência. Fui a Goa por minha conta em 1979 e verifiquei que estava marginalmente mais desenvolvida que no tempo dos portugueses.

Todos os seus livros estão traduzidos para português?
Não e isso é uma pena. Tenho cinco livros e meio traduzidos para português (ao todo, cerca de 3500 páginas). Sou provavelmente o único historiador estrangeiro a ter cinco livros traduzidos em português: "História das campanhas de Angola", "História de Moçambique", "História da Guiné", "Timor em Guerra" e "As campanhas coloniais de Portugal" (que é a síntese dos quatro). E escrevi, juntamente com Douglas Wheeler, "História de Angola".

Que foi o último a ser traduzido.
Sim. O "Minotauro" nunca foi. Procuro um editor, mas são mais de 700 páginas. Não é apenas a guerra em 1961, é também a administração portuguesa nas véspera das revoltas.

Recensões sobre livros publicados em 52 países

Você é conhecido por ser um máquina de ler...
Sou um explorador do passado.

Quantos livros leu sobre as colónias portuguesas?
Sobre Moçambique, mais ou menos mil livros e artigos; 1100 sobre Angola, pelo menos 400 sobre a Guiné e mais de 300 sobre Timor.

Fez recensões sobre todos esses livros?
Não. Li e utilizei-os para compor os meus próprios livros. Além disso, publico recensões de livros recentes sobre a colonização portuguesa moderna (os cinco PALOP e Timor) e um pouco sobre Goa e Macau. Publiquei mais de três mil recensões desde 1964. É um serviço de informação para o público.

Publicou muitas recensões na "Análise Social". Porque acabou?
Não fui eu que interrompi a minha colaboração. Gostaria bem de a manter. A revista mudou de programa, depois de ter publicado 27 crónicas bibliográficas minhas. E a tradução custava dinheiro!

Em que línguas lê?
Francês, português, espanhol, catalão, italiano, inglês, alemão, holandês (aprendi por causa de Timor) e um pouco de dinamarquês. Quando não leio uma língua, peço ao autor que me envie um resumo, o que já aconteceu com livros escritos, por exemplo, em finlandês, checo e polaco. O mais exótico que recensei foi o primeiro livro em hebraico sobre Angola, da primeira embaixadora de Israel em Luanda.

Escrito em hebraico?
Eu não leio e pedi à autora que me desse um apanhado. Tenho recensões sobre livros publicados em 52 países - na Índia, Nicarágua, Colômbia. Rússia, Roménia, no país basco (sobre missionários em Angola), etc.. É uma cobertura internacional... Publiquei parte dessas recensões num livro enorme (748 páginas) chamado "Angola, Guinées, Mozambique, etc. Una bibliographie internationale critique (1990-2005)". Às vezes muito crítica.

Uma biblioteca com 12 mil títulos 

Está a escrever para revistas portugueses?
Tento, mas é muito difícil. Enquanto crítico, preciso que os meus trabalhos sejam publicados rapidamente. É a mesma atitude que um jornalista: é preciso que saia rápido, atendendo às motivações do editor.

Ouvi-o falar sobre Angola. O que contou foi uma autêntica reportagem jornalística...
Sim. Vocês fazem o mesmo trabalho que eu, mas com uma faca na garganta: o tempo e, por vezes, o chefe-de-redação. Eu tenho bastante mais tempo e menos constrangimentos.

O historiador também é um jornalista?
Não. Eu estou na fronteira. Sou um homem curioso e sistemático. Em França, um grande jornalista é o que trabalha num grande jornal. Eu não trabalho em nenhum jornal e só o faço para pequenas revistas confidenciais, que geralmente não interessam aos editores comerciais. Pelo que sou eu que todos os anos compro uma centena de livros para a minha biblioteca. Além dos livros enviados para a comunicação social, que analiso sempre.

Quantos volumes tem?
Doze mil. Incluindo livros sobre a Índia e Macau e sobre os territórios espanhóis de África, área de que também sou especialista. Unicamente para o período 1840-2010.

'Um bom livro é o que me traz coisas novas'

Tem esses livros todos em sua casa?
Sim, mas não há mais espaço! Gostaria de fazer uma coisa útil para as gerações futuras: uma bibliografia crítica de tudo quanto foi publicado em livro sobre Angola, Moçambique, etc. a partir de 1840. Mas isso custa uma fortuna.

Qual foi o melhor livro que leu sobre as colónias portuguesas?
É uma escolha difícil. Talvez o do americano John Marcum, sobre Angola, em dois volumes e alguns do grande Charles Boxer até 1825.

E de autores portugueses?
Há muitos, visto que também leio romances, na condição que falem da situação e do drama colonial. Enquanto historiador, destaco o livro de António Monteiro Cardoso, "Timor na Segunda Guerra Mundial: O Diário do Tenente Pires". Gosto também de um precursor que escreveu a primeira história séria de Angola, chamado Ralph Delgado; era um autor colonialista, mas com visão de historiador e fez um trabalho de pioneiro. E eu respeito os pioneiros.

O que é, para si, um bom livro?
Se um livro me traz coisas novas, considero-o bom; se me traz muitas coisas novas, é excelente, qualquer que seja a tendência política do autor. Como não tenho nenhuma opção política, se fizer bem o seu trabalho, não tem nenhuma importância que seja de esquerda ou de direita. Desde que faça bem o seu trabalho...
Versão integral da entrevista publicada no Expresso de 31 de Julho de 2010, Caderno Atual, páginas 38 a 40

CNRT Konsolida Iha Baguia, Militante Suku 10 Apoiu Xanana


Josefa Parada - Segunda, 29 Novembru 2010 - SUARA TIMOR LOROSAE

BAGUIA— Lider Partidu Congressu Nasional Rekonstrusaun Timor Leste (CNRT), hamutuk ho Fretilin Mundansa, inklui mos membru governu Sabadu (27/11), halo konsilidasaun hodi hametin Estrutura partidu nian iha Sub-Distritu Baguia, Distritu Baucau.

Iha konsilidasaun, Sekretariu Jeral CNRT, Dionisio Babo, ho Presidente CNRT Distritu Baucau,  Francisco Guterres no VIce Sekretario Geral CNRT, Jose Fo Laran, Deputada, Benvinda Catarina Rodrigues, Januario Soares hamutuk Kordenador Fretilin Mudansa, Victor da Costa, Vicente Maubuse, inklui membru Governu, Sekretariu Estadu Defeza (SED), Julio Tomas Pinto, Sekreatariu Estadu Segurasan (SES), Francisco da Costa Guterres, ho Avelino Coilho fo posse ba koordenador CRNT husi suku 10, iha Bagia.

Suku 10 ne’e prontu no fo fiar nafatin iha maun Bo’ot Xanana Gusmao, tanba iha konsolidasauan partidu CNRT, programa barak mak IV Governu Konstutusional halo mudansa iha area defeza ho seguransa. Ne’eduni militante no simpazentante sujere ba lider CNTR atu esforsu an, karik iha eleisaun Jeral 2012 CNRT mak kaer ukun.

Iha oportunidade SED, Julio Tomas Pinto hato mos nia esplikasaun, katak iha governu anterior dezenvolvementu F-FDTL nunka lao, bainhira halo lei iha nia ulun mak konstituisaun RDTL Artigu 146 hodi koalia kona ba F-FDTL no nia ain mak lei organik, maibe lei atu regula forsa no disiplina laiha.

Nia reforsa tan katak iha, governu anterior mos halo lei ida deit, bainhira F-FDTL uja farada hodi kaer kilat liu husi populasaun hodi hatauk populasaun, maibe laiha lei atu regula sira. Nune’e mos lei ba promosaun laiha, inklui mos dezenvolvementu rekursu umanu ba iha F-FDTL.

Iha oportunidade ida ne’e SES, Francisco da Costa Guterres koalia mos kona ba dezenvolvementu ba iha instituisaun PNTL. Tuir nia katak bainhira IV governu konstitusional ukun iha instituisaun PNTL rahun, tanba iha governu anterior politiza liu polisia, no polisia sai hanesan instrumentu ida atu servi interese politiku. Ne’eduni, governu ne’e xefi husi Kay Rala Xanana Gusmao iha nia politika atu hari fila fali komando liliu komandu Jeral atu kaer fila fali komando ida ne’e. Iaos ida ne’e deit, maibe reforma mos ba iha unidade PNTL, balun, hadia salarial, halo lei promosaun ba iha PNTL tomak.

Bainhira rona tiha esplikasaun husi m embru governu no mos lider partidu CNRT, militante ho simpazentante sente haksolok no sira fo nafatin votus iha eleisaun 2012 hodi apoiu ba Xanana atu lori kareta ida ba to iha rohan. Oscar Salsinha

PR Horta:”Jerasaun Tuan Tenku Kontinua Hametin Unidade Nacional”

Jornal Nacional Diário - Segunda 29 Novembru 2010

Dili-Prezidente Repúblika (PR), José Ramos Horta husu ba lideransa jerasaun tuan sira tomak tenki kontinua hametin nafatin Unidade Nasional hodi lori dezenvolvimentu ba nasaun Timor Leste.

“Unidade Nasional tenki hametin nafatin husi jerasaun tuan,”deklara PR Horta iha nia mensajen ba nasaun Domingo, (28/11), iha Palacio Governu, hodi komemora loron indepedensia RDTL bad ala 35.

Xefi Estado afirma, dame no unidade nasional komesa metin iha Timor Leste, ne’e tamba esforsu ema tomak nian e ne’e presiza hametin nafatin ba oin.

Nia dehan, jerasaun tuan, hotu-hotu hatene katak, luta ba indepedensia, e agora tenki luta atu hametin unidade nasional para jerasaun foun kaer hodi hatutan nasaun ne’e.

Iha mensajen Presidente nia ba nasaun, nia parte foti tema mak hanesan, “Saude ho Edukasaun” tamba seitor rua ne’e importante hodi konstrui nasaun, iha sector rua ne’e, PR Horta hateten, iha tinan 8 (Ualu) nia laran progresu diak teb-tebes, ne’ebe komesa husi Primeiro Governu to’o Kuatro Governu konstituisionale hanesan, halo Hospital ne’ebe diak no uma eskola iha Distritu sira.

“Iha tinan 1999 Indonesia sai, harahun hotu kedas buat hotu-hotu ne’eduni ohin ita hare iha mudansa,”tenik nia.

Sector Saude, PR Horta apresia Governu tanba komesa haruka Estudante Timor oan ba eskola iha Cuba, Australia, Amerika, Indonesia, Fiji, Filipina, no mos iha Timor laran ke besik 1000 (rihun ida).

Planu ida ne’e, nia dehan, diak teb-tebes atu dudu sector Saude ba oin kuandu estudante hirak refere remata sira nia estuda.

Iha sector edukasaun, PR Horta preokupa liu mak kualidade professor sira nian atu hanorin estudante.

“Professor sira iha livro ka lae? kondisaun Bé mos labarik sira iha eskola iha ka lae? displina professor diak ka lae?,”dehan PR Horta.

Maske nune’e, Xefi estado konsiente katak, agora dadaun estado no Governu halo progresu barak iha sector hotu, maibe difikuldade sempre hakompania tu-tuir.

Tamba ne’e nia dehan, Orsamentu Geral Estado, tenki kontinua tau matan ba area edukasaun, Saude no mos sector importante seluk.

Iha sector Saude PR Horta apela ba inan aman sira, komunidade atu hamos foer par abele ses husi moras.

“Labele soe foer arbiru, iha Dili tomak, iha Distrito Xefi suku sira hatudu lideransa para ba sector saude ninian. Tamba se ita la halo prevensaun, la ba eskola, la hetan rezultado diak ita sei laiha jerasaun foun nebe diak para kaer nasaun ne’e,”hatutan nia.

Alende ne’e, nia husu ba joventude sira no ema tomak tenki halo prevensaun ba moras HIV/SIDA, tamba moras refere susar para atu kurtivu.

“Prevensaun ba moras ne’e fasil lo’os, sira ne’ebe kabenain, lalika buka buat seluk, dala barak akontese buat ne’e (moras HIV/SIDA) ba familia balun, feto balun kaben simu moras ne’e mai husi sira nia laen ba pasiar iha rai seluk, mai fo fali moras ne’e ba sira nia fen, e sira nia fen mos kabuki labarik oan moris kona mos moras ne’e,”tenik xefe estadu.

Tenki preven moras ne’e no moras sira seluk para jerasaun foun buras hodi kaer nasaun ne’e ba oin, PR Horta hatutan, “futuru nasan pertensia deit ba joven ne’ebe estuda, maibe joven ne’ebe gosta kaer fatuk tuda ema nia uma, halo estraga sasan, hemu lanu, nia hateten, futuru sei la pretense ba sira ne’e.

PR Horta fiar katak, iha kontekstu edukasaun, Governu sei halakon analfebetizasaun iha TL.

Komemorasaun loron indepedensia Timor leste ba 35 ne’e, Gabinete Prezidente Repúblika fahe mos medalha kondekorasaun ba Polisia nasoens Unidas, liu-liu Guarda Nasional Republikana (GNR), NGO esperansa no mos sira seluk.

Objetivo husi Medalha kondekorasaun refere, PR Horta hateten, hanesan rekonesementu ba sira nia serviso ne’ebe durante ne’e halo iha TL iha sector seguransa, saude no mos seluk-seluk.

Hatan ba ejijensia PR Horta ke husu ba jerasaun tuan tenki hametin unidade nasional, lider politika istoriku 1975 nudar mos proklamador Indepedensia RDTL, Francisco Xavier do Amaral hateten, jerasaun tuan sempre defende unidade nasional para dezenvolvimentu bele la’o iha nasaun ne’e.

“Ami sempre kaer unidade nasional metin, maibe jerasaun foun mak tenki estuda maka’as para lori nasaun ne’e ba oin,”dehan Xavier.acr

Governu Kansela Planu Muda Sai Komunidade Husi Aitarak Laran


.Written by Pedro Delfim/CJITL - Tuesday, 30 November 2010

CJITL Flash, Iha fulan kotuk governu foti desizaun atu muda sai komunidade iha Aitarak Laran hodi hari Bibliotika maibe loron hirak kotuk Sekretariu Estado, Virgilio Smith ba media nasional konfirma ona governu nia desizaun foun katak sei la hasai komunidade sira husi Aitarak Laran maske antes ne’e Ministra Justica ho desizaun firmi atu hasai.
Nune’e, Manuela da Silva hanesan komunidade husi Aitarak laran hateten katak nia sente kontente banhira rona governu kansela atu muda sai husi fatin ne’e.

“Se governu kansela ona atu hasai mai husi ne’e ida ne’e diak tebes ba komonidade Aitarak Laran sente kontente tanba governu sei kria kondiasaun ne’ebe diak banhira governu muda ami husi fatin ne’e” dehan Manuela iha Aitarak Laran Segunda (29/11).

Nia mos informa tan katak se banhira governu kria kondisaun ne’ebe diak mai ami, ami pronto atu sai husi fatin ne’e maibe fatin ne’ebe governu kria ne’e labele do’ok husi Dili ne’e ami pronto atu sai husi fatin ne’e.

“Se governu kria ona kondisaun ne’ebe diak mai ami ami pronto atu sai husi fatin ne’e maibe tenke iha asistensia hanesan Saude, Educasaun, Electrisidade” Nia konfirma. Pedro Delfim/CJITL)

domingo, 28 de novembro de 2010

Proklamasaun ba Independénsia

28 de Novembro de 2010, 11:01

Comité sentrál hili Xavier do Amaral hanesan prezidente Repúblika no Nicolau Lobato hanesan Primeiru Ministru. Membru governu sira seluk fó ba Mari Alkatiri hanesan Ministru Estadu nian ba Negósiu Polítiku no José Ramos-Horta, Ministru ba Negósiu Estranjeiru no Informasaun externu. Independénsia ne’e dura de’it ba semana ida.

Iha loron 11 fulan Novembru tinan 1975, Angola proklama nia independénsia ho hanoin ida de’it hanesan MPLA hafoin FRETELIN halo tuir ezemplu ne’e.

Tinan problemátiku hanesan 1975

Ami iha fulan Janeiru loron 20 fulan ida ne’e duni UDT ho FRETILIN kria koligasaun ida hodi haree ba prosesu autonomia nian (ho prazu tinan 5-10) atu hodi tanen Timór nia independénsia. Liu tiha fulan haat, Komisaun ba Deskolonizasaun ba Timór hahú halo diskusaun ho partidu Timór nian sira atu hodi halo lei ba deskolonizasaun Timór nian.

Partido no organizasaun sai barak tan iha Timór. Mosu mai União Democrática Timorense (UDT), ho hanoin ida ba autonomia ba eventu independénsia, maibé sei hamutuk lai ho komunidade luzíada; Associação Popular Democrática Timorense (APODETI), hakarak atu integra ba Indonézia; no Associação Social Democrática de Timór (ASDT), hafoin Frente Revolucionáriu de Timór Leste Independente (FRETILIN), hanaran ho FRELIMO hosi Moçambique defensór sira ba independénsia nian. Mosu mós partidu kiik balun hanesan KOTA (Klibur Oan Timur Aswai), ho hanoin atu harii nasaun tuir ukun tradisionál Liurai sira nian no Partidu Tabalhista, ne’ebé ho hanoin ida hakarak mobiliza ema sira ne’ebé hanesan servisu na’in. Iha loron 17 fulan Jullu promulga tiha lei no 7/75, ne’ebé hili ba prosesu deskolonizasaun rai ida ne’e.

Tan ne’e UDT hakotu koligasaun ho FRETILIN iha fulan Maiu nia laran. Tuir, Ali Murtopo, Xefe ba Servisu informasaun Indonézia nian, ne’ebé maka fosala ba problema iha koligasaun, halo propaganda hasoru FRETILIN, no halo presaun ba UDT.

Rezultadu? Eleisaun iha tempu bailoron iha 1975 (Jullu), FRETILIN hetan 55% ba votu Lospalos nian. Iha fulan tuir mai, UDT, la aseita ho rezultadu sira hodi halai ho efende ne’ebé hakotu funu sivíl iha teritóriu (Agostu 1975).

Konsekuénsias? Populasaun estranjeiru sira iha Dili hahú husik hela teritóriu no Administrasaun Portugeza sira hodi sesan ba Atauro. Jornalista autralianu na’in lima maka hetan oho hosi tropa Indonézia sira iha Balibó.

Ameasa komunizmu nian

Sei iha hela manas Funu Vietname nian, Amerikanu sira koko buat hotu ba espansaun rejime komunista iha parte Oriente nian. Media hirak Indonézia nian, espalla notísia konabá FRETILIN no implementasaun ba rejime komunista iha Timór-Leste. Akuzasaun ne’e lamonu ba governu australianu, Indonézia no Amérika nia laran. Solusaun saida maka di’ak liu? Integrasaun Timór-Leste nian ba Indonézia. EUA sira sei laható kazu ne’e ba ONU hodi levanta problema, tuir prezidente Ford. Hakarak ne’e ikus mai konkretiza duni, hodi hatudu ho jeitu atu hamohu timoroan. 


http://noticias.sapo.tl/tetum/info/artigo/1109220.html

Report blames rig operator for Australian spill

Report blames rig operator for Australian spill

 
CANBERRA, Australia – A Thai-owned oil rig operator could be banned from Australian waters after a government report on Wednesday blamed it and a lax regulator for Australia's worst ever oil spill that stained the coasts of Indonesia and East Timor last year. Resources Minister Martin Ferguson told Parliament he is investigating whether deficiencies in procedures at the Montara oil field that was operated by a unit of Thailand's PTT Exploration & Production Plc. reflected the company's "general performance as an operator."
The investigation, to be completed this year, will help determine what action should be taken against the company which could include cancellation of its oil and gas production rights, Ferguson said.

The Thai company's Australian unit, PTTEP Australasia, holds five production licenses in Australia's waters including Montara but is not currently producing oil or gas from any of them. The company would require new regulatory approval before it could resume production at Montara and has not yet make such an application.
PTTEP Australasia issued a statement Wednesday acknowledging the "deficiencies" identified by the report and said all managers and supervisors involved in the Montara drilling have been "removed from their positions."

It said it was implementing reforms that address the technical and governance problems identified in the report to "ensure the incident which occurred at Montara is never repeated." Ferguson said the company could yet be charged over failure to comply with regulations and for endangering the 69 workers at Montara.
Australia's burgeoning offshore oil and gas industry oil earned energy companies 35.6 billion Australian dollars ($35 billion) in oil and gas revenue last year.

The rig and wellhead platform in the Timor Sea began leaking in August last year. More than 400 barrels of oil a day stained the coasts of Indonesia and East Timor before mud pumped through a relief well shut off the deepwater spigot 11 weeks later. PTTEP paid $390 million for the clean up. Ferguson said the government planned to change the law to remove any doubt that companies responsible for any future leaks would be made to pay.Indonesians were still seeking compensation, Ferguson said.

Environmental group WWF Australia reported that thousands of dead fish and clumps of oil had been found drifting near Indonesia's coastline more than two months after the well began leaking. "PTTEP Australasia did not observe sensible oil field practice at the Montara field," Ferguson said. "Other findings include that the widespread and systematic shortcomings of PTTEP Australasia procedures were a direct cause of the loss of well control," he said.Ferguson said the field's regulator, the Northern Territory Department of Resource, was "not a diligent regulator and its minimalist approach to its regulatory responsibility gave it little chance of discovering these poor practices."

"Well control practices approved by the regulator would have been sufficient to prevent the loss of well control," he said. "However PTTEP Australasia did not adhere to these practices or its own well construction standards." Ferguson said the government planned to replace state regulators with a national regulator of the offshore energy industry by January, 2012. Ferguson said the industry did not have a "cowboy culture," with Montara the first major leak in Australian waters in 25 years during which more than 3,000 wells had been drilled.

Peacekeepers back from Timor Leste

Nov 3, 2010- Strait Times

Peacekeepers back from Timor Leste


SENIOR Staff Sergeant Low Voon Shiong had an emotional reunion with his wife and two children on Tuesday after a year-long tour of duty in Timor Leste.He was among 15 Singapore Police Force officers, who were part of the United Nations Peacekeeping Force, to return.

Senior Staff Sgt Low, 37, said he was very happy to be back after a year without seeing his wife, his three-year-old son Dillon and his daughter Denese, two. He had been posted to a remote area where he had been 'lucky to get through sometimes' on the phone.

'My kids are still young. I missed them very much,' he added, following the reunion at the Airport Police Division headquarters in Changi. The peacekeeping force was the fourth contingent sent to Timor Leste to maintain law and order, and train and strengthen the police force there.The first was sent in 2006. Timor Leste seceded from Indonesia in 1999.

http://www.straitstimes.com/BreakingNews/Singapore/Story/STIStory_598675.html

HORTA HO XANANA, DISKUTE DISTINU UNMIT


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Timor Post - Sesta 26 Novembru 2010

Dili-Mandatu UNMIT (ONU) nian iha Timor Leste nebe mak besik remata iha 2012 sai preokupasaun ba intidade hotu iha nasaun ne’e, tanba ne’e Presidente da Republika halo enkontru ida ho Primeiru Ministru, Comando F-FDTL, UNPOL, PNTL no mos reprezetante especial Onu Amererah Haq avaliasaun servisu UNMIT durante ne’e.

“Prezidente Horta bolu ami hamutuk ho UNMIT hodi koalia planu serviso no tranzisaun UNMIT nian to’o 2012,”dehan PM Xanana ba jornalista sira hafoin remata ankontru altu nivel konselhu deguransa iha Palacio Presidente Aitarak laran (25/11) horisehik.

Xefi Governu ne’e hateten, sorumutu ne’e, sira diskute no avalia serviso UNMIT hala’o hafoin krizi 2006, liliu area polisia ninian, nomos area seluk, hanesan ONU ninian, komisaun ONU nebe trata asuntu labarik UNICEF, programa ONU ba dezenvolvimento UNDP no commisaun ONU nebe trata refujiadu, UNHCR ne’ebe durante ne’e la’o ona.

“Agora atu haree situasaun atual nusa? hanesan 2006 ka lae? situasaun 2011 ho 2012 oinsa? Ne’e mak opiniaun hanesan sira (ONU) atu hela bebeik iha Timor ne’e ka atu ba (remata missaun) ou atu redus (hamenus numeru)? Ne’e duni, altu nivel hare katak opiniaun ida ne’ebe la’o no ema barak rona no kaer mak dehan to’o 2012, sira nia misaun sei remata,”afirma Xanana.

Hatutan Xanana, polisia nasional mak sei responsabliza seguransa rai laran depois de ONU remata ninia misaun.

Depois de krizi 2006 nebe area seguransa tomak iha ONU nia liman, PNTL rasik asumi hikas ona knar iha distritu 10 halo ona and over hela distiru 3 Suai, Bobonaro, ho Dili, mak seidauk entrega responsablidade.

“Ita mos kompriende ita nian polisia sei nafatin iha apoia ida hanesan iha area seluk, tanba ida ne’e mak atu formula didiak depois hand over hotu UNpol nia area mak ida ne’ebe, depois de entreg ita nia papel saida mak ita atu halo.”dehan Xanana.

PM dehan atu kaer rasik responsablidade seguransa PNTL esforsu aprezenta objetivu estratejiku iha nia planu ba to’o 2030 ninian.

Maibe atu aproveita prezensa UNpol nian ne’ebe hela tinan rua PNTL aprezenta estrateziku lima, hanesan legislasaun, lei organiku, fo formasaun ba PNTL atu forma iha area espesialidade ruma, administrasaun liliu ba komando hodi kapasita PNTL, depois iha area operasaun atu aumenta liu tan ambiente kultura displina iha PNTL nia laran rasik, ikus liu kooperasaun PNTL diak liu tan ba oin.

Tanba prezensa UNMIT nian ba to’o 2012 iha inkontru alto nivel ne’e marka mos prezensa membru governu lubuk ida hanesan Ministeriu ESTATAL hodi diskute mos deskute apoiu sa mak Timor Leste presija husi UNMIT antes no depois iha elisaun 2012, nomos koalia mos kestaun justisa nian i febereiru 2011 konselho seguransa sei koalia klean konaba misaun UNMIT hodi prepara formula ida hodi prezidente da Republika lori ba aprezenta iha Nova Iorke.(manuel da silva)

LERE: ESPIRITU PATRIOTIZMU NO NASIONALIZMU, " TL HETAN UKUN AN "


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Timor Post - Sesta 26 Novembru 2010

Dili-Komandante Falintil Forsa Defeza Timor Leste Brigadeiru Lere Anan Timur informa, ho esperitu patriotizmu no nasionalizmu Timor oan hotu iha tempu rejistensia mak nasaun Timor Leste hetan ukun an.

Brigadeiru Lere iha Otel Timor, Kuarta (24/11) hato’o lia hirak ne’e bainhora partisipa iha lansamentu Uniaun Nasional de pequenas Emprezas (UNAPE) iha Otel Timor, Brigadeiru iha nia deskursu hateten, lia fuan patriotizmu no nasionalizmu la’os simles teoria, hanoin no mehi deit maibe patriotizmu no nasionalizmu ne’e realidade ida.

Lere esplika liu tan, realidade que tenki mudansa iha Timor oan ida-idak nia laran, nia fuan, tamba tuir komandante ne’e hateten patriotizmu no nasionalizmu ne’e laos sosa mak hetan.

“Realidade ne’ebe kuda iha Timor oan ida-idak nia fuan laran. Tamba pariotizmu no nasionalizmu ita la sosa,”tenik Lere.

Lere Reafirma, maibe patriotizmu ne’e ita tenki konkista nune’e bele dezenvolve nasaun ida ne’e atu povu hotu bele moris diak liu tan iha futuru.

Lere realsa, maske politika nain sira propaganda buat barak, bele haksesuk malu no sai manas iha konsellu Ministru ma’eba maibe Timor oan kuandu hamtutuk ita la hakfodak.

Iha parte seluk kuandu ema riku ida sosa tiha ema balun nia fuan no nia esperito nasionalizmu Timor bele nakfera.

“Pruzemplu hau komodante forsa armada nian, se dehan bah au ho halo ida ne’e, hau fo millaun ida ba o,” no hau aseita ba nian, ne’e katak fa’an hau nia nasionalizmu no nasaun bele nakfera”Lere hateten.

Brigadeiru Lere esklarese katak, iha tempu okupasaun Indonezia, Timor oan barak mak fa’an sira nia fuan no nasionalizmu ba rupiah no supermi maibe balun dehan “Mate Ka Moris Ukun Rasik An”.

Lere hateten, ho esperito nasionalizmu no patriotizmu ida ne’e mak Falintil ho povu tomak fo an ba mate hodi hetan ukun an ida ne'e.
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TIMOR-LESTE: Preparing for the worst

TIMOR-LESTE: Preparing for the worst
 
 
11 Nov 2010 00:43:00 GMT
Source: IRIN
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DILI, 11 November 2010 (IRIN) - Hardly a tremor was felt in Timor-Leste after the undersea 6.1 magnitude earthquake 85km north of the capital, Dili, on 16 October. The country, sited in one of the world's most volatile volcano and earthquake-prone areas, known as the Pacific Ring of Fire, has been spared any fallout from regional tremors, but experts worry about just how big a disaster such a small country can handle. The half-island nation of 1.1 million people split off from Indonesia in a bloody independence struggle in 1999 that resulted in the displacement of thousands. "We are ready for anything, from fire to floods," said Francisco do Rosario, director of the National Disaster Management Directorate (NDMD), which coordinates efforts to prepare for and clean up after disasters. He confidently cited emergency simulation exercises with the US, Australia and Japan earlier in 2010 and emergency plans drafted for droughts, floods and earthquakes. But these plans do not reflect the current disaster management structure, nor the decentralized approach taken by the government to dividing up disaster duties, say international experts, who spoke on condition of anonymity. 
 
Indeed, after a recent government workshop that evaluated the country's disaster risk management, recommendations were made to create a joint inter-ministerial and NGO partners' disaster response plan, and to hold regular inter-ministerial meetings in an effort to bolster government coordination. Leadership The country has a national disaster risk management inter-ministerial committee, a Secretary of State for Social Assistance and Natural Disasters and the Ministry of Social Solidarity, which houses NDMD. Until 2 September this year, the Office of the Vice Prime Minister had procurement rights for disaster clean-up, which were revoked after Mario Carrascal, the former deputy prime minister, was accused of corruption. 
 
At the end of September, the Prime Minister's office asked parliament to suspend the national humanitarian coordinator, the other Vice Prime Minister, Luis Guterres, on charges of abuse of authority. Challenges in "day-to-day coordination of disaster risk management activities" include poor coordination between various levels of government as well as among government ministries, according to a report submitted by NDMD to the Secretary of State for Social Assistance and Natural Disasters in late August. However, Rosario dismissed concerns of lack of leadership in disaster management, and said communities continued to work to minimize any fallout from disasters. Next steps Because of calls for improved needs assessments that provide more and better information before emergencies happen, the UN Office for the Coordination of Humanitarian Affairs (OCHA) has been charting needs assessments worldwide since 2008 for the Assessment and Classification of Emergencies project. [http://ochaonline.un.org/ocha2008/html/focus_assessment_emergencies.htm ] .

Results of assessments by different agencies in Timor-Leste are being compiled. Cruz Vermelha de Timor-Leste, the Red Cross, conducted its most recent vulnerability assessment five years ago in all 13 districts, finding all to be flood-prone, said its disaster management coordinator, Luis Pedro Pinto. The Red Cross has trained more than 40 volunteers nationwide to conduct disaster assessments and with support from the International Office for Migration, is installing the country's first solar-powered early warning speaker system in Maliana in the southwestern Bobonaro district. "The country has been spared widespread death and destruction from natural disasters up to this point," said Pinto. "But we cannot be sure what will come. We have not been severely tested."
 
IRIN. All rights reserved. 

TIMOR-LESTE: Road repairs a boon to villages

TIMOR-LESTE: Road repairs a boon to villages
 
22 Nov 2010 10:22:06 GMT
Source: IRIN
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DILI, 22 November 2010 (IRIN) - Timor-Leste's government is engaging rural communities to improve the country's road network, which is almost 60 percent unpaved, to create jobs and develop vital infrastructure. The TIM-Works Project, being implemented by the Secretariat of State for Vocational Training and Employment, with technical assistance from the International Labour Organization (ILO), is to improve 300km of rural roads, and provide routine maintenance on another 1,800km of roads. This will improve a sizeable chunk of the country's 6,000km road network and generate more than 1.2 million days of work for 26,000 beneficiaries, the ILO estimates. "The work on this road will make a big difference," Felismeno dos Santos, chief of Fahilebo village, where an estimated 1,500 people will be served by the development of the Labaloa-Fahilebo road, told IRIN. Three-quarters of Timor-Leste's 1.1 million citizens live in rural areas and engage in subsistence farming. As one of the poorest countries in Asia (ranked 120 out of 179 countries in the 2010 UN Human Development Index [ http://hdr.undp.org/en/statistics/ ]) and with an unemployment rate of about 25 percent, there is a growing need to inject income into rural communities. "The company came here and brought the work to us. I need to do this work so that I can support my family and my children. Here we normally farm for a living," said mother-of-eight Teodora de Sousa, 44, who is part of a group working on 2km of the Bucumera-Fahilebo road in Leorema village, Liquica District. The road (6.4km in total) serves about 1,600 people and the government has split the work between three local contractors, who in turn have recruited villagers. These roads will not only generate much-needed income but also reconnect villages with markets and health centres. "People in the village have many local products, like fruits and vegetables, so when we finish the road, they can use their cars to go the market [3km away] or access the local health centre," said Dos Santos. Fewer than a quarter of births in the district of Liquica (where both these villages are located) are attended by a health professional, and only 13 percent in a health facility, according to the government's latest demographic and health survey. Better roads mean better access to medical facilities. Fragile peace With 30 percent women and 50 percent youth participating in the project, the other hope is that the investment will help keep a fragile peace at what is a critical period for the half-island nation. Timor-Leste achieved formal independence from Indonesia in 2002, but spats of violence have dogged the young nation as recently as 2006 [ http://www.irinnews.org/Report.aspx?ReportID=84318 ], when high unemployment [ http://www.irinnews.org/Report.aspx?ReportID=85299 ] and widespread discontent [ http://www.irinnews.org/Report.aspx?ReportID=84659 ] contributed to fighting in capital Dili that forced 150,000 people to flee their homes. "Timor-Leste is entering a crucial period, one which will help determine whether it has overcome in a sustainable manner the political and institutional weaknesses which contributed to the events of 2006," said UN Secretary-General for Timor-Leste Ameerah Haq at the UN Security Council in New York on 19 October. The TIM-Works Project, which has a budget of US$10 million, began in October 2008 and will run until June next year. mc/cm/ds/mw© IRIN. All rights reserved. More humanitarian news and analysis: http://www.IRINnews.org

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CNRT GARANTE AMP SEI TOO ROHAN


CNRT GARANTE AMP SEI TOO ROHAN:
SEI LAIHA ELEISAUN ANTISIPADA

Sekretario Geral CNRT, Dionsio Babo, deklara katak Primeiro Ministro Xanana Gusmao sei lidera nafatin governo AMP (Aliansa Maria Parlamentar) atu kaer ukun ne’ebe povo fo ona konfiansa to iha rohan. Tanba ne’e, katak sekretario Geral CNRT ne’e, lalika fiar boatos ne’ebe politiku sira halekar iha povo nia let katak sei iha eleisaun antisipada iha tempo badak ka iha 2011.

Deklarasaun ne’e Dionísio Babo hatoo iha Tersa-Feira semana ne’e, iha sede Partido CNRT, Bairro dos Grillos. Tuir Dionisio Babo, Primeiro Ministro ne’ebe nudar mos president CNRT hetan konfiansa makaas tebes hosi povo lorosae to loromonu. Prova mak ita hare durante konsulta PEDN (Plano Estrategico ba Dezenvolvimento Nasional), ne’ebe ezige katak Presidente CNRT ne’e tenki halo esforso maka’as atu bele Liberta Povo ida ne’e hosi kiak, mukit, hamalaha, terus, tauk ho forma de opresaun seluk tan.

Primeiro Ministro Xanana Gusmao, durante ne’e halao konsulta ba plnao estrategico halaeo nasaun laran tomak hetan apoio no partisipasaun makaas hosi povo rai ulun too rai ikun. Xanana, lider Resistencia ba Independencia Nasional, hatudo nia maturidade no lideransa ho sentido de estado boot tebes hodi hakuak ema hotu-hotu iha Timor-Leste atu hanoin ba oin, no soe hela hahalok aat sira uluk nian. Nia apela katak too ona tempo atu Timor Oan hotu hamutuk fo liman ba malu hodi hateke ba oin.
Primeiro Ministro Xanana Gusmao mos husu, iha okaziaun barak durante nia vizita iha distritos, Timor Oan atu labele hateke bebeik ba kotu no sura nia kole. “Uluk ita iha veterannos da Resistencia (funu nain sira), agora ba oin ita preciza iha veteranos foun, veteranos ba dezenvolvimento” tenik Xanana iha Likisa foin dadaun ne’e.

Plano Estrategico ne’ebe Primeiro Ministro no Presidente CNRT nian ne’e halao, hanesan sasukat ne’ebe preciza atu atinge vizaun 2020 ne’ebe tau hamutuk ona iha tinan balun liu ba, Dionisio Babo hatutan. Primeiro Ministro nian hanoin katak, ita hotu tenki soe ona hahalok aat ne’ebe ita halo liu ba hodi alkansa mehi aswain sira nian, “A Libertasaun Total do Povo”.

Tanba ne’e CNRT garante katak sei esforsa aan liu tan hodi implemeta programa ne’ebe trasa tiha ona iha IV Governo Konstitusional, hodi fo benefisiu ba povo timor oan tomak. Ho konfiansa ne’ebe Primeiro Ministro Xanana Gusmao hetan durante nia viagem de konsulta iha distrito tomak hatudu katan konfiansa boot povo ida ne nian labele hosik monu ba rai. CNRT garante katak, Primeiro Ministro Xanana Gusmai sei esforsa no fo nia vida tomak ba processo dezenvolvimento ida ne’e too rohan, too 2012 tuir Konstitusaun haruka.
Primeiro Ministro remata ona nia konsulta PEDN nian iha oekussi no sei mai liu hosi Atambua hodi hasoru maluk Timor Oan sira iha ne’eba molok mai hodi taka ka encerra konsulta ne’e iha Dili iha fulan Novembro ne’e.

Lere: Husu Ba Governu Haruka Fila FSI

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Josefa Parada - Kuarta, 24 Novembru 2010 - SUARA TIMOR LOROSAE

DILI—Segundu Komandante, Falintil-Forsa Defeza Timor Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jeneral (Brijen), Lere Anan Timor, husu ba governu atu haruka fila Forsa Estabilidade Internasional (FSI), ba sira nia rain, tanba sira nia misaun laiha ona.
“ Diak liu, ita nia governu haruka FSI fila ona ba sira nia rai, tanba iha ne’e agora sira nia misaun laiha. Tanba durante ne’e Australia halo fali fatin timor hanesan treinamentu, agora sira halo fali saida mak iha Parte Soul ne’eba, iha Lospalos, Illomar, ita nia governu sei hare ida ne’e. Ita nia nasaun labele sai fatin treinu ba military, ida ne’e segredu military, diak liu ba treinu iha nia rain,” hatete Lere ba Jurnalista iha Hotel Timor, Kuarta (24/11).

Nia reforsa tan katak, bainhira FSI hakarak mai iha Timor atu halo treinamentu, entaun tenke kria treinamentu konjunta hamutuk ho forsa F-FDTL. Maibe realidade agora FSI halo ketak-ketak sira nia treinamentu.

Iha oportunidade ne’e mos, Brijen fo haoin tan katak Nasoens unidadas agora iha TL, kumpri tiha ona nia misaun, importante maka governu atu kria lalais rekursu umanu atu bele jere nasaun ida ne’e ba oin.

Ba sira nia tulun no apoiu durante tinan hirak ne’e ba timor, estadu no povu ida ne’e fo agradesementu ba sira, ba pais sira ne’ebe ajuda TL tanba sira nia kontribuisaun, esforsu no sakrafisiu.

“Sira to ona tempu atu bele fila, ita timor oan rasik tenki kaer ita nia kuda tali rasik no ukun ita nia rai. Tanba ita nia forsa armada bele ona atu lori nasaun ida ne’e. Timor oan preparadu ona atu lori nasaun ida ne’e ba iha future,” nia informa.

Ne’eduni fo hanoin deit katak durante estadu Timor maka konvida sira mai, ne’eduni tenki hatene haruka sira fila, la senifika katak atu hakotu relasaun, maibe kuntinua hametin relasaun ba iha futuru. Oscar Salsinha

terça-feira, 23 de novembro de 2010

NOTICIAS ADICIONAIS




http://turhamutuk.blogspot.com/2010/11/kasu-jose-luis-guterres-uja-justisa.html
 
Kasu José Luis Guterres uja justisa hodi halao preseguisaun no konspirasaun politika kontra adversariu Politiku  
 
            Adolfo Rodrigues*  
 
Kasu  José Luis Guterres (JLG) fó lisaun diak ba ita hotu  konaba procesu judicial iha Timor-Leste. Interesante tamba marka pasu bot ida ba sistema judicial,iha duni korajen atu avansa ho procesu contra figura sira ne´ebe destakadu iha Nasaun Timor-Leste.
Hare husi procesu lolos,mos iha ninia anomalia rasik,tamba kasu ne´e nia hun polítika, tamba hahu husi deklarasaun polítika bankada Parlamentar Partidu politiku ida nian, kasu ne´e Fretilin. Follow up husi deklarasaun ne´e maka hafoin elabora queiza ka kesar ba PDHJ. Se maka hola parte ba elabora texto kesar ba PDHJ maka Dra.Ana Pessoa Pinto nudar jurista iha bankada Partidu Fretilin iha Parlamentu Nasional (PN) mos nudar deputada.  
 
Anomali iha PDHJ ninia investigasaun….
 
PDHJ halao knar ba obedece ba partidu politiku ida nian. Tamba kasu konkretu PDHJ simu orientasuan politika,tamba ne´e maka envolve direkta Provedor ba investiga.
Problema maka ne´e,PDHJ ba investiga,la halo investigasuan ne´ebe maka klean maibe baseia deit ba dokumentus ne´ebe maka simu husi kesar nain sira (bankada Partidu Fretilin).
 
Dokumentus ne´ebe hatou ba PDHJ ne´e,selecionadus,envolve naran elementus sira ne´ebe maka iha ligasaun politika partidaria exklui husi akusaun,maibe tenta hatama maka naran sira ne´ebe laos sira nia partidu.
 
Kasu konkretu hatama MNE Zacarias Albano da Costa,tamba halao procesu ba pagamentu maibe la envolve naran hanesan Adaljiza Magno,ne´ebe asina kontratu ho baze ba kontratu maka Zacarias halao pagamentu.
 
Exemplo seluk,la envolve ema numeru um iha Timor-Leste (TL1),José Ramos Horta,ne´ebe nudar PM iha II Governu Konstitucional,iha ninia deklarasaun katak,”ho razaun humanitaria maka aranja fatin ba sra.Ana Valeri nudar konceleiru iha Embaixada Timor-Leste iha New York”.
 
La hatama mos naran, Sr.Estanislau da Silva ne´ebe, nudar Vice PM iha II Governu Konstitucional ne´ebe konsciente ba kasu ne´e rasik. Mos wainhira kaer knar nudar PM ba III Governu Konstitucional,konsciente ba kasu maibe husik liu hudi aproveita ba interesse politika iha futuru.
 
Tuir JLG ninia deklarasaun ba média katak,”kasu ne´e hahu politika,tamba saida sai nune,wainhira hau nudar VPM,se la okupa kargu ida ne´e,karik sei la apresenta quiza(hare TVTL,15/10/2010)”.    
 
Anomalia husi PJR rasik….
 
Dra.Ana Pessoa ne´ebe elabora kesar ba PDHJ,iha fulan Marsu tinan 2009,simu knar foun nudar PJR. Klaru ke iha ne´e mosu konflitu ba interesse. Nia maka elabora kesar ka queiza nia rasik maka kaer procesu ka diriji nudar Ministeriu Publiku.  Buka acelera procesu ne´ebe maka nia rasik hakarak antinji ba ninia adversariu politiku. Preseguisaun politika,bele hare husi hatama Zacarias Albano da Costa ba lista akusadus maibe Juizes kolektivus aprecia katak la iha fundamentu tamba la hatama Adalzija Magno ne´ebe asina kontratu servisu sra.Ana Valeri nian.
 
Anomalia husi TR rasik
 
Kasu ne´ebe maka envolve Dra.Ana Pessoa Pinto,tuir denuncia ne´ebe iha katak iha korupsaun wainhira kaer knar nudar Ministra Estatal iha Governu anterior, sosa jeradoures no sosa komputaderes ho pakote kompletu ba halo kartaun eleitoral (ke) mos krimi publiku.Mos kasu José Luis Guterres,hatudu momos PJR kometes erros barak.  Média fó sai,jornais,radios  no TV,tatolin nudar informasaun publika no krimi publiku. Tuir lolos Tribunal Rekursus (TR) nudar tribunal ne´ebe ás liu iha Timor-Leste la investiga ba sra.Dra. Ana Pessoa Pinto,nudar PJR,tuir KPP (Kodiku Procesu Penal) no Estatuto MP (Ministeriu Publiku).  
 
Maibe kasu JLG,mosu tamba atu atinji ba objektivu politiku,maka:  
 
            1.Preseguisaun politika: 
 
Kasu nia hun lolos ne´e politika,hahu husi deklarasaun politika husi partidu politika ida ninia bankada.  Ema ne´ebe maka tulun elabora deklarasaun politika (hare ninia aspektus juridikus),ema ne´ebe maka elabora kesar ka queiza ba PDHJ,maka Dra. Ana Pessoa Pinto. Intensaun politika klaru,no wainhira ba kaer kargu nudar PJR nudar Ministeriu Publiku (MP),klaru facil ba politiza procesu hodi atinji ninia target.
 
            2.Teoria ba Konspirasaun:
  
2.1. Jogo interesse politika iha kasu ne´e rasik,relaciona ho kalendariu politika partidaria,hanesan kongresu ba partidu Fretilin. Ne´ebe tuir Estatuto Partidu Fretilin iha ninia LIMITASAUN BA MANDATU, (…) iha ninia limitasaun ba mandatu ba tinan 2”. Signifika,kasu iha partidu Fretilin,lideransa Lu´olo/Mari Alkatiri kumpri ona mandatu rua (2) iha tinan 2011 (2001-2006 i 2006-2011). Naran sira be´e mosu hodi troka maka: Estanislau da Silva,ex- Primeiru Ministru iha III Governu Konstitucional ne´ebe representa ala Maputo Conection, Arsenio Bano,Rogerio Tiago Lobato no mos naran José Luis Guterres husi ala Fretilin Mudança (FM).  Ho JLG envolve iha kasu ne´e,facil hodi taka dalan ba potencia kandidatu ida ba halai taru ba lideransa partidu Fretilin. Tuir sira ne´ebe maka besik ba Mari Alkatiri katak,”Camarada Mari la iha interesse ba kasu JLG”. Até Mari Alkatiri prontu atu sai ninia advogadu ba JLG.
 
2.2. Iha fulan Agusto,halao eleisaun ba Presidente Komite Olimpiku Timor-Leste (KOTL),hadau malu ba kargu ne´e maka Prezidente Republika (PR) José Ramos Horta ho José Luis Guterres. Iha eleisaun ne´e tuir federasaun 10,José Ramos Horta hetan 4 votus no José Luis Guterres,hetan 6 votus. Eleisaun ida ne´e,ba ema barak interpreta nudar,ensaiu primaria ida ba eleisaun presidencial iha 2012. Ne´e José Luis Guterres mos nudar kandidatu forte.
 
2.3. Permanece iha kargu PJR,Dra.Ana Pessoa Pinto,só ho Prezidente eleitu Dr.José Ramos Horta,maka bele manten nia nudar PJR ka ninia posisaun ne´e garantidu. Neduni,jogos ba kasu ne´e tenke hahu dadaun ona ho JLG no bele sei atinji tan figura sira ne´ebe maka potencial ba kandidatu ba Presidencial iha 2012. Hein tan se???
 
*Xefi Departementu Juridiku NGO Tur Hamutuk!